José Manuel Durão Barroso, antigo primeiro-ministro e ex-presidente da Comissão Europeia, vai reformar-se com uma pensão de 1826,18 euros atribuída pela Caixa Geral de Aposentações. O nome do social-democrata, de 69 anos, integra a lista de pensionistas do próximo mês, segundo avançou esta sexta-feira o ‘Correio da Manhã’.
Durão Barroso não requereu a subvenção vitalícia a que teria direito pelos mais de 12 anos em cargos políticos em Portugal e não tem intenção de o fazer. O antigo governante irá acumular a pensão da CGA, resultante dos descontos enquanto exerceu funções como primeiro-ministro, secretário de Estado e deputado, com o montante que recebe da Comissão Europeia.
Pelos dez anos que desempenhou funções em Bruxelas aufere cerca de sete mil euros mensais. O pedido de reforma antecipada foi efetuado em março de 2016, aos 60 anos, com uma penalização aproximada de três mil euros por mês.
Apesar da reforma do Estado, Durão Barroso manteve a atividade profissional após deixar Bruxelas. Depois de ter desempenhado funções como presidente não executivo do Goldman Sachs, passou a liderar o Conselho Internacional de Assessores da instituição, posição que continua a ocupar.
O antigo primeiro-ministro é igualmente presidente da Gavi, a Aliança para as Vacinas, e professor visitante na Universidade Católica Portuguesa, onde dirige o Centro de Estudos Europeus, bem como no Instituto Universitário Europeu, em Florença.
